O que me dá alegria
Um taco de rapadura Um sorriso de criança Visita de um amigo O que vale relembrança Contemplar a natureza Vibrar com toda beleza Que nossa vista alcança. Receber sincero abraço Sem nada ter que pagar Pois quem o deu não espera Nada em troca ganhar É livre e espontâneo Sentimento simultâneo É Consequência do amar. O que me dá alegria É ouvir um bom cantar Dos seres da natureza Dos seres a musicar Música que tem valor De grande compositor Que nos faz catarsear. É também me dar de conta Que a perversa herança Do preconceito real Com grande perseverança Vou me libertar um dia Pois sei, o que tem valia É sermos livres na dança. E nos tempos atuais O que me dá alegria É pegar lápis, papel Tentar com sabedoria Fazer cordel infantil E o ser estudantil Declamar com maestria. Tem muita coisa na vida Que pode nos alegrar Fazer castelo de areia E ainda vislumbrar Em ser avó outra vez E com muita fluidez Novo ciclo integrar. Eu escrevo cordel – Quarto cordel publicado como parte do desafio “4 LUAS DE CORDEL”(Link: https://taplink.cc/4luas)
Gorete Amorim
Enviado por Gorete Amorim em 04/11/2024
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