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Gorete Amorim
Mulheres e homens trabalham incessantemente pelo pão de cada dia. Pão que custa demasiadamente caro, pois é fruto do trabalho suado, sofrido, explorado e ainda escravo. Quanto vale a força de trabalho do cortador e da cortadora de cana? do agricultor e da agricultora? do pescador e da pescadora? do operário e da operária? Custa caro esse pão ! O pão de todos e de nenhuns O pão que nos falta O pão mínimo para matar a fome, de corpos sofridos, maltratados, quase flagelados, no campo e nas cidades. Em nome das guerras, do lucro, do latifúndio, do poder e da riqueza de poucos, se flagela e mata de exaustão mulheres e homens que produzem, mas não comem do pão. O que comemorar no dia de hoje, se não a luta de trabalhadores e trabalhadoras de ontem e de hoje, pelo trabalho enquanto condição de vida humana para todas as pessoas? Maceió – 1º de Maio de 2007
Gorete Amorim
Enviado por Gorete Amorim em 28/07/2007
Alterado em 01/05/2020 Comentários
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