“Dizem que a mulher é sexo frágil,
Mas que mentira absurda,
Eu que faço parte da rotina de uma delas
Sei que a força está com ela [...]” Erasmo Carlos

Não quero fingir submissão para satisfazer o ego de homens, quando no fundo não os enfeitiço, imponho limites e respeito ao SER que prazerosamente sou.

Não quero pertencer a ninguém, mas ser livre para amar sem gerar dependência e carência, mas reciprocidade.

Não quero ninguém aos meus pés, sou forte com o outro, nos completamos.

Se tivesse que satisfazer o ego do homem me fingindo submissa,
gerar dependência e carência de atenção, cuidado, doação a homens que fingem não chegarem aos meus pés, preferiria  ser “sexo frágil”.

Se tivesse que "passar fome e achar bonito não ter o que comer", preferiria não ser mulher de verdade.

Se tivesse que "viciar-me no amor de alguém", preferiria deixar "as águas rolar e garrafa cheia não ver sobrar".

Se tivesse que "fazer do homem o que bem quisesse", preferiria não ter amado.

Embora o "amor tenha feito coisas que até mesmo Deus duvida", nem tudo que reluz é ouro.

Não sou forte nem frágil, sou um SER "que merece viver e amar como outro qualquer do Planeta". Sou MARIA, Sou MULHER.


Maceió, 28/01/2010